GUERRA JUNQUEIRO. (Abílio Manuel) - A VELHICE DO PADRE ETERNO. [ED. ILUSTRADA — S.D. LELLO]



État du lot: Bon (très peu de signes d'utilisation)

Autor: GUERRA JUNQUEIRO. (Abílio Manuel)

Idioma: Português / Portuguese


(Edição ilustrada por Leal da Câmara). Lello & Irmão Editores. Porto. [19--?]. De 20x13 cm. Com xxiv, [i], 266, [i] págs. Brochado. Ilustrado por Leal da Câmara, que reflecte nas suas aguarelas, os sentimentos e impressões de Guerra Junqueiro, com padres bonacheirões e imagens como a de Jesus conversando com Voltaire e Deus escarrando. Coleção de sátiras contra os dogmas e ritos do catolicismo. Publicada em 1885, esta é a obra mais popular e polémica de Guerra Junqueiro. A obra, dedicada à memória de Guilherme de Azevedo e a Eça de Queirós, é um poema satírico que critica de forma mordaz a Igreja Católica, retratando-a como uma instituição obsoleta e hipócrita, com forte influência da literatura francesa. O autor censura a deturpação do ideal cristão primitivo, o fanatismo religioso, o ritualismo oco, o jesuitismo, as superstições obscurantistas e o Vaticano. Apesar das suas críticas ferozes ao clero e à Igreja, Junqueiro não nega a existência de Deus, expressando a sua própria «crença robusta», que exalta valores humanistas e propõe uma espiritualidade mais autêntica, enquanto denuncia a exploração religiosa e a alienação promovida pela religião. Provocadora e polémica, tornou-se um marco da literatura portuguesa. Faz parte de um tríptico planeado pelo autor, que incluía A Morte de D. João, e que terminaria com Prometeu Libertado. O sucesso alcançado pela obra levou à publicação póstuma do último livro inacabado, em 1926, prefaciado pelo seu amigo Luís de Magalhães.
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